Renata Silva
Renata Silva
09 Ago, 2017 - 09:46

Quimioterapia: efeitos secundários mais comuns

Renata Silva

É um dos tratamentos mais comuns na luta contra o cancro. Neste artigo, vamos abordar a quimioterapia e os seus efeitos secundários.

Quimioterapia: efeitos secundários mais comuns

A quimioterapia é conhecida como uma das formas de tratamento de vários tipos de cancro. Por via endovenosa, regra geral, é administrada medicação que vai atacar as células tumorais. No entanto, para além de atingir o tumor, afeta também células saudáveis. Neste artigo, vamos falar de quimioterapia e efeitos secundários.

Quimioterapia: efeitos secundários mais frequentes

Este tratamento pode afetar várias partes do corpo de forma mais ou menos grave, tendo em conta a idade e o estado de saúde em que a pessoa que está a iniciar o tratamento se encontra. Passamos a salientar, neste artigo, os principais efeitos secundários, dividindo-os pelos diferentes sistemas em que se enquadram.

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Impacto ao nível do sistema tegumentar (cabelo, unhas e pele)

A quimioterapia pode danificar os folículos capilares, enfraquecendo o cabelo. Este fica mais fraco, cai e geralmente não são produzidos, durante o tratamento, novos cabelos. Este efeito secundário é temporário. Depois de terminada a quimioterapia, o cabelo volta a crescer.

A quimioterapia pode provocar também problemas de irritação e secura da pele e enfraquecimento e descoloração das unhas.

Impacto ao nível do sistema digestivo

A quimioterapia pode provocar uma inflamação na boca e na garganta e também diarreia e obstipação. Náuseas, vómitos e perda de apetite (associada à perda de paladar) são também efeitos secundários muito frequentes na quimioterapia.

Impacto ao nível do sistema esquelético

A osteoporose e a perda de densidade óssea podem ser efeitos a longo prazo da quimioterapia. Estes são particularmente frequentes nas mulheres e agravam-se com a idade.

Impacto ao nível do sistema reprodutivo

Os medicamentos administrados na quimioterapia são conhecidos por alterar os níveis hormonais das mulheres. Estas modificações provocam períodos irregulares, secura vaginal, entre outros. Aumenta também a probabilidade de a mulher desenvolver infeções.

Em alguns casos, a quimioterapia pode interferir com a fertilidade da mulher, tornando-a temporariamente infértil.

Nos homens, este tratamento pode afetar sobretudo a produção de esperma.

Impacto no sistema nervoso

Fraqueza e cansaço são também efeitos secundários da quimioterapia. Alguns medicamentos podem também provocar ansiedade e sensação de letargia.

Impacto no sistema circulatório

Este tratamento pode atingir sobretudo a medula óssea, onde se produzem os glóbulos vermelhos. Um efeito secundário muito frequente ao nível deste sistema é a anemia.

Algumas notas sobre os efeitos secundários da quimioterapia

É importante salientar, entre outros aspetos, que:

  • Nem todos os doentes têm efeitos secundários;
  • Diferentes medicamentos podem provocar diferentes efeitos secundários;
  • Os efeitos secundários podem manifestar-se, caso ocorram, de forma ligeira;
  • Muitos efeitos secundários podem até ser eliminados ou ser mais toleráveis.

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